Em um setor movido por velocidade e inovação, a 99 Tecnologia tem encarado a Reforma Tributária não como uma obrigação complexa, mas como uma oportunidade estratégica.
O desafio de garantir confiabilidade nos dados fiscais, diante de um volume massivo de transações, impulsionou a empresa a investir em automação e integração de processos. A escolha para conduzir essa transformação foi a plataforma ONESOURCE Tax One.
Para entender como foi essa jornada, conversamos com Rodrigo Reis, diretor de Tax da cia, que compartilhou os aprendizados e os resultados alcançados com automação fiscal e a transformação digital da área.
A Reforma Tributária como oportunidade de transformação
Thomson Reuters: Rodrigo, a 99 é sinônimo de inovação e agilidade. Como um tema tão complexo como a preparação para a Reforma Tributária entra na agenda estratégica de uma empresa que precisa se mover rápido e focar no crescimento?
Rodrigo Reis: É necessário olhar a Reforma Tributária não apenas pelo prisma de conformidade fiscal, mas como uma oportunidade estratégica para garantir crescimento sustentável. A Reforma Tributária não é apenas uma obrigação, mas parte de uma agenda estratégica que envolve essencialmente adaptação rápida de processos e eficiência operacional e tributária. Priorizar este projeto que vai alterar significativamente o nosso sistema tributário, coloca a empresa em posição de não só absorver mudanças, mas capitalizá-las como vantagem competitiva.
Thomson Reuters: Quais eram os principais desafios para garantir a confiabilidade dos dados fiscais e como essa questão evoluiu com as soluções contratadas?
Rodrigo Reis: O principal desafio estava na integração e consistência dos dados em alto volume e velocidade. Os diversos sistemas utilizados, o alto volume transacional, as regras tributárias complexas e mutáveis e o risco de inconsistência, incluindo as inconsistências nas obrigações acessórias e principais, eram temas a serem combatidos. E, sem base confiável, o time de Tax deixa de atuar estrategicamente e vira apenas “apagador de incêndios”.
Automação fiscal como ferramenta para reduzir riscos
Thomson Reuters: Na sua visão, como a automação de processos apoia a redução de riscos na 99?
Rodrigo Reis: A automatização de processos está totalmente relacionada com a eficiência e, consequentemente, mitigação de riscos. Processos manuais estão sujeitos a inconsistências, incluindo a interpretação de regras fiscais e perda de prazos, por exemplo. A automação padroniza e aplica as regras tributárias de forma consistente, evitando divergências que podem gerar autuações, multas, retrabalhos e a subutilização das equipes tributárias. Além disso, sistemas automatizados criam trilhas digitais confiáveis, permitindo monitorar e auditar transações em tempo real.
Da operação à estratégia: o novo papel do time de Tax
Thomson Reuters: De que forma o ONESOURCE Tax One mudou a rotina do time de Tax em suas atividades do dia a dia?
Rodrigo Reis: A implementação do Tax One reduziu o esforço manual e transformou a atuação da equipe, que deixou de ser reativa e operacional para se tornar estratégica e orientada a negócios. Hoje, o time dedica menos tempo a tarefas repetitivas e mais à análise, planejamento tributário e apoio ao crescimento sustentável da empresa. Essa mudança ampliou a capacidade de atuação estratégica, permitindo apoiar a implementação da Reforma Tributária, construir planos de adaptação, sustentar decisões de crescimento e impulsionar a inovação com segurança jurídica.
Thomson Reuters: Olhando para o futuro, o que será determinante para que as empresas enfrentem a Reforma Tributária com segurança e vantagem competitiva?
Rodrigo Reis: Dois fatores fundamentais são uma base de dados confiável e o suporte de uma parceria tecnológica sólida. Com essa estrutura, temos agilidade para ajustar as regras fiscais de forma célere sem comprometer a operação, além de simular cenários tributários e avaliar impactos de alíquotas e preços, entre outras vantagens, aspectos essenciais para transformar a Reforma Tributária de um risco em uma oportunidade.
Thomson Reuters: Para outros líderes fiscais que sentem a pressão da Reforma, qual seria seu principal conselho?
Rodrigo Reis: O primeiro passo é arrumar a casa. Isso significa investir em integração entre ERP e soluções fiscais, revisar cadastros de produtos e serviços, padronizar processos e eliminar retrabalhos manuais. Uma base de dados limpa e estruturada é o que dará segurança para atravessar a transição sem surpresas, permitindo que o time de Tax atue de forma estratégica, antecipando impactos, simulando cenários e apoiando o crescimento do negócio. Em outras palavras: antes de pensar na complexidade da nova legislação, assegure que seus dados atuais são sólidos — esse é o alicerce para transformar a Reforma em oportunidade e não em risco.
Liderança é estar pronto antes da mudança
A experiência da 99 mostra que confiabilidade de dados e automação fiscal são mais do que diferenciais — são a base para atravessar a Reforma Tributária com segurança e eficiência.
A adaptação para a Reforma Tributária começa agora.
Escolha estar onde os líderes estão.