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Prioridade e tendências jurídicas para departamentos jurídicos Confira quais operações têm mais prioridade e quais vão ser tendência dentro dos departamentos jurídicos corporativos em 2023. 


Não há como negar que departamentos jurídicos corporativos enfrentam inúmeros desafios em seus setores. Muitos deles envolvem controle de custos, aumento de demandas e gestão de pessoas. São desafios diretamente ligados à gestão administrativa e de processos, que podem ser otimizados com o uso de soluções jurídicas que facilitem os fluxos de trabalho. 

No entanto, um novo desafio assola esses departamentos jurídicos e coloca não só os gestores, mas toda a equipe em atenção. A chegada da agenda ESG levou as organizações a priorizar temas referentes ao meio ambiente, bem-estar social e organização administrativa.

Assim, as empresas devem adaptar métodos e processos para que suas ações gerem impactos positivos nesses três pilares. O desafio é de todos, mas é dos departamentos jurídicos a responsabilidade sobre os relatórios e a comunicação dessas ações aos órgãos reguladores e investidores.

Continue a leitura para entender como os departamentos jurídicos corporativos devem se preparar para o aumento de demandas e estar pronto para enfrentar tantos desafios. Confira!

Quais as prioridades e tendências para os departamentos jurídicos em 2023?

Como mencionamos, o controle de custos é um dos desafios enfrentados pelos departamentos jurídicos das empresas. Nesse sentido, os gastos com consultoria jurídica externa têm ocupado a maior parte do orçamento, já que é considerada uma prioridade devido à importância e à segurança que este investimento traz às empresas.

Todavia, após analisar esse cenário que se repete ano após ano, as empresas se deram conta de que esse investimento poderia ser feito no próprio departamento jurídico.

Obviamente, o setor precisaria estar mais preparado para lidar com um maior fluxo interno, com uma equipe maior e mais qualificada, além de contar com o suporte de tecnologias que ajudassem a automatizar e otimizar os fluxos de trabalho.

Só que o resultado dessa pequena mudança poderia refletir num melhor controle interno, na menor incidência de terceirização e na capacidade de atender a mais demandas com êxito.

O uso de tecnologia jurídica nas empresas

Outra área importante que vem mudando paradigmas das empresas é a adoção de tecnologias para auxiliar o trabalho das equipes dentro dos departamentos jurídicos.

As organizações têm utilizado diferentes tipos de tecnologias para automatizar, otimizar e agregar mais valor aos fluxos de trabalho interno. São soluções jurídicas de controle de prazos, pesquisas de jurisprudência e doutrinas, análise de dados e mapeamento de processos que trazem vantagem competitiva não só para melhorar a gestão do tempo, mas também para sustentar decisões mais estratégicas.

Para as equipes, o uso de tecnologias jurídicas é fundamental, pois proporcionam automatizar operações mais comuns, finalizando mais rápido e com mais precisão os processos. Ademais, com a segurança de realizar processos operacionais mais rápidos e exatos, é possível usar sua energia e o seu intelecto para a resolução de demandas mais importantes.

Já para as organizações, o uso da tecnologia tem dois aspectos diferentes. O primeiro é em relação à operacionalização. Este assunto sem dúvidas já é superado, pois são cristalinos os resultados positivos obtidos após o uso de soluções jurídicas pelos departamentos.

No entanto, o segundo aspecto discutido mantém relação com o orçamento proposto pela empresa para a adoção dessas tecnologias. Algumas empresas ainda são conservadoras em investir parte do seu orçamento em tecnologia jurídica e acabam optando por demandar menos. O que elas não sabem é que o retorno do investimento em tecnologia jurídica – se bem empregado, é evidente –, basta para que a solução certa seja usada nas demandas corretas.

Além disso, com mais tecnologias que sustentem a expansão das demandas, as empresas poderão aumentar o seu fluxo de trabalho, trazendo as demandas que antes estavam sob responsabilidade de escritórios de advocacia terceirizados para dentro de sua empresa. Isso trará uma redução de custos significativa devido à capacidade da equipe de absorver esse crescimento.

A crescente importância do ESG e sua demanda nas empresas

Ter um departamento jurídico qualificado é importante, porém não é suficiente. Afinal, hoje também é preciso ter capacidade de expansão e ferramentas que ajudem a trabalhar com o aumento significativo de demandas.

Isso porque, além das operações e demandas relacionadas à rotina da empresa, os departamentos jurídicos terão que estar preparados para um novo desafio: a agenda ESG e suas regulamentações.

Embora grande parte das empresas ainda não tenha implementado essa iniciativa, logo terão que se adaptar. E o trabalho maior será dos departamentos jurídicos, que precisam orientar as empresas sobre as iniciativas, acompanhar os projetos e informar os investidores.

O fato é que os departamentos jurídicos que já estiverem organizados para tratar dessas questões estarão em vantagem sobre a concorrência, atrairão mais investimentos e terão sua imagem mais positiva no mercado. Daí a importância de estar preparado para as mudanças. Saiba mais neste link

Qual o caminho a seguir?

Sabemos que o futuro jurídico, tanto para escritórios de advocacia quanto para departamentos jurídicos, está nas mãos de profissionais cada vez mais qualificados e específicos em suas áreas.

As empresas e organizações também entenderam essa demanda e procuram profissionais mais qualificados para trabalhar especificamente nas suas questões internas.

Quando faltam profissionais dentro da empresa para trabalhar com isso, elas contratam escritórios de advocacia externos. De qualquer forma, precisam de pessoas que realmente saibam lidar com aquilo e já tenham experiência.

Com o aumento dos desafios, também aumentará a procura por estes profissionais. E é provável que tanto os departamentos jurídicos quanto escritórios de advocacia expandam suas demandas, pois, como já falamos, devido as mudanças econômicas globais e à adoção de novas práticas, os desafios só crescem.

Somado à qualificação destes profissionais, as empresas também precisam fazer o uso das tecnologias jurídicas para não desperdiçar este talento tão precioso com serviços operacionais. Profissionais qualificados precisam pensar estrategicamente como resolver as demandas e trazer mais valor para a empresa.

Com tantos assuntos pendentes e prontos para serem aplicados a favor do crescimento da empresa, principalmente relacionados às questões ESG, é preciso força total e direcionamento correto para se fortalecer e aumentar as bases em relação ao meio ambiente, direitos humanos e sociais, administração e transparência.

Por isso, todo preparo ainda é pouco, pois não se tem certeza de como será o impacto dessas questões para as organizações e para a sociedade. Fato é que o movimento de mudanças pode ser complexo, mas será mais fácil se as organizações já estiverem em movimento.

Quer saber mais sobre o Índice de Operações dos Departamentos Jurídicos em 2022? Faça o download do material na íntegra neste link e entenda como as empresas têm movimentado e qualificado seus departamentos jurídicos.

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