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Advogado do Futuro: Como advogados se tornam especialistas em dados e data-driven Sem dúvidas, advogados que embasam decisões em dados são mais preparados para o futuro. Conheça a importância do data-driven na gestão jurídica.

Um dos ativos mais fortes no portfólio de habilidades do advogado do futuro é o conhecimento e a experiência, que o tornam indispensável para seus clientes. E, ao usar essa expertise para aconselhar os clientes, é impossível não fazer previsões.  

Mas, para atrair clientes cada vez mais imersos no Big Data, não é mais admissível fornecer respostas baseadas apenas em suposições ou meramente em intuição. Contextos complexos exigem leituras continuas e precisas do cenário.

futuro do Direito já é realidade, sendo necessário um novo mindset para estar preparado para novos desafios, como este. Um pensamento data-driven, embasando a tomada de decisões em dados, precisa fazer parte do repertório deste profissional. E, aliás de todas as profissões do futuro.  

As profissões do futuro e o próprio futuro do direito exigem profissionais especialistas em uma gestão jurídica data-driven. Você está pronto?

Um dos desafios mais fundamentais que os escritórios de advocacia e departamentos jurídicos enfrentam hoje está ligado às informações. Os volumes de dados continuam a crescer a taxas exponenciais e o big data é um problema em muitas funções jurídicas.

Além disso, as expectativas dos clientes mudaram e há demandas implacáveis ​​para que os profissionais do Direito sejam cada vez mais eficientes. Hoje, o trabalho  envolve encontrar e sintetizar informações relevantes mais rapidamente. E esse é um problema que deve ser resolvido porque a pressão dos clientes com certeza não irá diminuir.

O advogado do futuro precisa, então, ser data-driven, tornando-se um verdadeiro especialista na leitura e compreensão de cenários a partir de dados. Em um contexto de rápida tomada de decisão, é indispensável ter bases de dados estruturadas e fontes de atualização ágeis, acuradas e confiáveis. Para isso, softwares jurídicos que integrem gestão e conteúdo são um excelente modo de ganhar produtividade em escala.

Além de fornecer aos clientes uma visão baseada em dados, o advogado do futuro pode rastrear um assunto do começo ao fim, incluindo métricas de lucratividade e sucesso, atualizações, andamentos, doutrina e jurisprudência. Mas, como lidar com o volume de dados crescente e a sobrecarga informacional?

Para isso, é essencial que a ferramenta ou software de gestão jurídica seja personalizada com eficiência e precisão. Mas, essencialmente, em tempos de big data, é impossível manter o foco nos dados com a cabeça sobrecarregada por demandas operacionais. Assim, a automação de tarefas repetitivas, não remuneráveis ou de baixo valor para o escritório ou departamento é a chave para liberar tempo e espaço mental dos profissionais do Direito que querem se destacar e ter uma prática sem precedentes.

O bom controle de dados fornece não apenas desenvolvimento profissional para o advogado do futuro. Tanto departamentos jurídicos de empresas, como escritórios de advocacia também podem se beneficiar.

Todos estarão mais preparados para as novas demandas do futuro do Direito. Como? A partir do tratamento de dados e aproveitamento dessas informações é possível ter acesso e dedicar mais tempo para gerar insights mais estratégicos e promissores.

Esses insights tendem a ser cada vez mais aproveitados para apoiar a tomada de decisões legais, particularmente em três áreas:

1- Planejamento e estratégia de contencioso

Compreender a probabilidade de sucesso em uma ação ou a tendência de um juiz de decidir sobre um tipo específico de assunto pode ser a chave para a vitória. O advogado do futuro pode recorrer às suas próprias experiências ao prever os resultados, mas raramente a memória ou a intuição serão 100% confiáveis.

A partir de dados públicos, é possível confiar em evidências estatísticas de tendências e resultados, em vez de suposições. Essa é uma maneira pela qual o big data pode melhorar os processos legais de pesquisa.

2- Revisão de documentos

A digitalização de documentos transformou papéis em arquivos eletrônicos. E se antes os advogados precisavam lê-los um por um para encontrar as informações que precisavam, agora a análise dos dados permite procurar padrões em todos os dados eletrônicos e emitir previsões sobre a probabilidade da relevância de um dado documento.

A Inteligência Artificial, por exemplo, pode ser usada na análise, redação e edição de contratos, permitindo a ampliação das capacidades humanas dos advogados, através do aumento da produtividade, economia de tempo, recursos humanos e redução de falhas no processo de elaboração e revisão de minutas contratuais. Deixando a máquina aprender com as melhores práticas (machine learning), as melhores mentes do escritório ou departamento jurídico podem focar no que realmente interessa.

3- Preços e orçamentos

Quanto vai custar? Essa é certamente uma das questões de maior importância para os clientes. No caso de escritórios jurídicos, fazer uma previsão errada pode levar a conflitos quando o inesperado acontece.

Hoje, no entanto, quando os sistemas financeiros e de gestão jurídica coletam todos os tipos de dados, há maneiras mais fáceis de usar essas informações para fazer previsões mais firmes sobre preços.

Os dados são extremamente úteis para o advogado do futuro, mas é importante definir as expectativas sobre o seu potencial. No final, eles podem fornecer informações - ou talvez uma nova perspectiva - para ajudar você a tomar melhores decisões. Mas (ainda) não são capazes de colocar estas decisões em prática.

Com uma compreensão clara da importância e do poder dos dados e uma visão do que o motiva a ser orientado por dados você estará muito mais à frente. Veja, abaixo, três dicas na jornada para tornar-se data-driven:

1- Ir devagar

É preciso iniciar esta jornada pensando no que você tem 'dentro de casa'. Sistemas como o de faturamento, por exemplo, podem trazer dados sobre produtividade e resultados.

Comece com questões simples, como o cálculo de preços de serviços. Em seguida, observe como os dados  podem suportar os insights, tendo como aliadas erramentas que possam acessá-las.

2- Identificar e organizar

Os primeiro estágios das iniciativas de análise estão focados em organizar os dados de uma organização e construir processos para capturar esses dados.

Essa etapa também envolve a obtenção de informações estruturadas da maneira correta. Isso significa tirá-los de planilhas para um formato estruturado que garanta a segurança dos dados.

Esse estágio também inclui a identificação de conjuntos de dados externos - de boletos, bancos de dados de pesquisa jurídica e outras fontes de terceiros - que podem ser explorados e correlacionados com dados internos.

3- Limpar

Os dados jurídicos disponibilizados pela Justiça, embora extremamente valiosos, também podem ser confusos. Simplesmente normalizar e limpar esses dados pode dar trabalho, mas vai valer a pena.

Softwares de gestão jurídica podem entregar essa funcionalidade de maneira mais ampla e continuamente atualizada. 

Os dados que um advogado pode ter agora podem ser aplicados às previsões que eles devem fazer sobre o futuro. Mas se não houver uma estrutura consistente por trás, o trabalho não será efetivo.

Durante este texto falamos algumas vezes sobre a importância de contar com tecnologias inovadoras como big data e análise de dados. Apenas arquivos digitalizados e planilhas não serão o bastante e o projeto não terá sucesso se for apoiado apenas neste tipo de documento, com múltiplas versões, sujeitas a falhas humanas e de atualização manual.   

É necessária uma ferramenta que colete, guarde, organize e pesquise os dados necessários aos insights. Um sistema essencial que vai suportar que o advogado do futuro seja data-driven.

O Legal One™, software de gestão jurídica da Thomson Reuters, é um caminho para elevar a sua prática jurídica. Sua utilização permite reunir informações para tirar conclusões, prever cenários e assim ter embasamento para direcionar estratégias corretas na tomada de decisão.

O advogado do futuro que for data-driven terá a oportunidade de se destacar e crescer na carreira. Por outro lado, os que não se tornarem especialistas  em dados estarão em significativa desvantagem competitiva. Qual deles você prefere ser?

Junte-se a nós na jornada de redefinir como os profissionais trabalham.

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